Terminou na noite de quarta-feira (26) o 1º Webinário Estadual sobre Adoção, evento idealizado pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJMS (CIJ), promovido pela Escola Judicial de MS (Ejud-MS), e desenvolvido em parceria com Grupos de Apoio à Adoção (GAA) de várias cidades do Estado, tudo no intuito de conscientizar e refletir sobre a adoção e, igualmente, celebrar o mês dedicado a este importante instituto.
Foram três dias de evento transmitidos pelo canal do Youtube do TJMS e que contaram com a explanação de importantes figuras do cenário da adoção em âmbito nacional. O jornalista e autor da série de livros “Vida de Adotivo”, Alexandre Lucchese, palestrou sobre “Filho Adotivo”, enquanto o casal Luiz e Suzana Schettini, conhecidos em todo o Brasil pelos livros publicados na área, dissertaram sobre “Adoção Tardia”.
O objetivo almejado pela CIJ com o webinário era estimular a efetiva implementação de políticas públicas destinadas à garantia de direitos das crianças e adolescentes em fila para adoção, por meio do aperfeiçoamento interdisciplinar contínuo de todo o conjunto de profissionais envolvidos nesse processo. Para a desembargadora Elizabete Anache, coordenadora estadual da Infância e da Juventude do TJMS, que abriu o evento com palestra sobre segurança jurídica no âmbito da adoção, esta finalidade foi alcançada.
“A avaliação é a melhor possível. O objetivo da Coordenadoria da Infância e da Juventude foi atendido. Fizemos um trabalho intenso, em conjunto com a Ejud-MS, com uma equipe motivada e empenhada. Os palestrantes trouxeram temas instigantes, mostrando que a adoção transforma a vida de quem adota e de quem é adotado”, contou a magistrada.
Resumindo o espírito do evento de auxiliar o encontro dessas crianças e adolescentes com seus futuros pais adotivos, o último dia de encontro começou com a leitura de um poema de autoria conjunta das servidoras Doemia Ignes Ceni e Renata Queiroz Giancursi, ambas da CIJ, que faz um paralelo do processo de adoção com a famosa história do Homem de Lata do livro O Mágico de Oz, de L. Frank Baum.
“O homem de lata encontra seu coração que estava adormecido, acreditava que não tinha um coração, assim como tantas crianças e pais por adoção, que achavam que não podiam construir uma família pelos laços do afeto (…), então veio o Mágico de Oz, magistralmente, o magistrado, que nada fez, apenas os acompanhou, acolheu, e com sua caneta mágica, com seus assessores, equipe psicossocial e os grupos de apoio à adoção desenferrujaram aqueles corações já não mais vazios de outrora”.
Fonte: TJ/MS