Home / Comunicação

Press Releases

Home / Comunicação

Press Releases

Cartórios de Ponta Porã registram 1º semestre com o maior número de óbitos da história

Compartilhe está notícia

Número é 102% maior que a média histórica de óbitos em Ponta Porã. Diferença entre nascimentos e óbitos registra o menor número da série histórica desde 2003

 

 

A pandemia da Covid-19 vem causando um profundo impacto nas estatísticas vitais da população ponta-poranense. Além das mais de 250 vítimas fatais atingidas pela doença no município, o novo coronavírus vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos dos Cartórios de Registro Civil de Ponta Porã, em 2003: nunca se morreu tanto e se teve um dos números tão autos de nascimentos em um primeiro semestre como neste ano de 2021, resultando na menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano.

 

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

 

Em números absolutos os Cartórios ponta-poranenses registraram 467 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 102,9% maior que a média histórica de óbitos no município de Ponta Porã, e 70,4% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há um ano e quatro meses no município. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 73,6%.

 

Com relação aos nascimentos, Ponta Porã registrou um dos maiores números de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 1.091 nascimentos, queda apenas de 2,3% em relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, mas maior que os 1.074 registros de nascidos vivos de 2020, o menor número semestral da história do município.

O resultado da equação entre o um dos maiores números de óbitos da série histórica em um primeiro semestre versus e um dos baixos índices de nascimentos da série no mesmo período é o menor crescimento vegetativo da população em um semestre em Ponta Porã, aproximando-se, como nunca antes, o número de nascimentos do número de óbitos. A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 1.084 mil nascimentos a mais, caiu para 624 em 2021, uma redução de 42,5% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 87,8%, e em relação a 2019 foi de 82,2%.

 

“Acompanhar os dados no Portal da Transparência é uma forma de informação capaz de conscientizar a população através dos números, pois eles refletem fielmente o que está acontecendo e no país e no estado”, destaca o presidente da Arpen-MS, Marcus Roza. “Notamos que nos últimos meses, houve um aumento nos números de óbitos e uma queda nos nascimentos, resultando em um menor crescimento vegetativo da população, informação crucial para o planejamento das políticas públicas no Estado”, completa.

 

Natalidade e Casamentos

 

Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade em Ponta Porã, o que deve fazer com que os nascimentos aumentem, já que no primeiro semestre de 2021 o Estado registrou o cinco maior número de casamentos desde o início da série histórica.

 

Embora 3,4% maior que a média histórica de casamentos no primeiro semestre no município, o número de matrimônios em 2021 mostra uma pequena recuperação em relação às celebrações do ano passado, fortemente impactadas pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de higiene necessários à contenção da doença. Até junho deste ano os Cartórios celebraram 134 casamentos civis, número 16,5% maior que os 115 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 6,3% menor que os 143 casamentos celebrados em 2019.

 

 

Sobre a Arpen/MS

Fundada em dezembro de 2012, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de Mato Grosso do Sul (Arpen-MS) representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o Estado, que atendem a população realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito.

Compartilhe está notícia

Buscar no site

Notícias Recentes