Números disponibilizados pelos Registros Civis mostram o mês preferido do sul-mato-grossense para casar e também a época com menos enlaces matrimoniais. Os dados podem revelar algumas preferências dos moradores de MS quando o assunto é juntar as escovas de dente.
Conforme as informações do Registro Civil, o mês de maio é o que tem mais registros de casamentos em 2022. Foram 7.214 enlaces – o único mês do ano que ultrapassou a marca dos 7 mil’ – e existem alguns motivos por trás dos números.
Superstição? Melhor época? Data comemorativa? Maio é considerado, tradicionalmente, como o mês das noivas e, por isso, pode estar ligado ao alto número de casamentos. Para os católicos, a época é ligada à consagração de Maria, mãe de Jesus, e possui um forte simbolismo.
Se tem ou não uma escolha ‘a dedo’ pelo mês, somente os noivos – agora casados – podem dizer. Além disso, é possível observar que os primeiros meses do ano são os que mais registram casamentos, enquanto o final do ano é a época menos ‘matrimonial’ – especialmente outubro, novembro e dezembro – como mostra o gráfico abaixo:
Total de casamentos
Ao todo, foram 14.631 registros de casamento em 2022. Esse foi o melhor número desde 2019 – ano pré-pandemia que teve 15.468 casamentos registrados em cartório. Em 2020, o número despencou para 10.902 e 2021 apresentou uma melhora, subindo para 14.244. Em 2023, foram 612 casamentos até o momento.
No ranking de número de casamentos, Campo Grande, Dourados e Três Lagoas aparecem no Top 3 sem surpresa, já que são as três cidades mais populosas de Mato Grosso do Sul. Elas tiveram 5.804, 2.347 e 607 registros civis de matrimônio, respectivamente.
Porém, quando o assunto é casamento por número de habitantes, Dourados aparece em 1º lugar, com 1% da população se casando em 2022. Em 2º fica Ladário com incríveis 0,9% e Chapadão do Sul vem em seguida com 0,6% da população. Para chegar ao resultado, foi usado como fator o número de habitantes da última estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Mortes
No caso dos registros de óbitos em Mato Grosso do Sul, o ano passado superou o número de mortes de 2020, o primeiro ano de pandemia. Entretanto, em 2021, o número foi o pior dos últimos anos: 24.745.
Confira:
Ano |
Nº de registros de óbitos |
2019 |
16.735 |
2020 |
19.032 |
2021 |
24.745 |
2022 |
19.444 |
Em 2023, até o momento, o número de óbitos é de 980. Entretanto, em janeiro do ano passado, esse mesmo número já estava em 1.960 – o dobro deste ano. Inclusive, janeiro de 2022 foi o mês mais ‘mortal’ do ano, ou seja, com maior número de registros de óbitos.
Veja a evolução dos registros nos últimos anos:
Em 2022, Campo Grande foi responsável por 7.043 registros civis, enquanto Dourados aparece em 2º lugar com 1.816 documentos de óbitos. O número é proporcional ao número de habitantes.
Nascimentos
Ainda de acordo com os dados do Registro Civil, no ano passado 40.838 certidões de nascimento foram emitidas. O mês preferido dos bebês em Mato Grosso do Sul foi maio, com 4.056 registros.
Já o mês com menos nascimentos foi outubro, com 2.812 – inclusive sendo o único mês com menos de 3 mil registros no total. Janeiro e abril ficaram no páreo com 3.630 e 3.608 nascimentos, respectivamente.
Enquanto as mortes aumentaram durante os anos de pandemia, os nascimentos diminuíram neste mesmo período. Inclusive, o ano passado registrou o menor número de nascimento dos últimos 5 anos.
Fonte: Midia Max