Estado também registrou o menor número de nascimentos
Mato Grosso do Sul registrou 110% mais mortes neste 1º semestre de 2021 do que o número de mortes ocorridas em 2019 (antes da pandemia). O estado também registrou o 2º menor número de nascidos, o menor percentual foi em 2020. Os dados são Cartórios sul-mato-grossenses.
A doença fez, até o momento, 8.400 mil vítimas fatais em MS. De acordo com números absolutos, foram registrados 13.952 óbitos até o final do mês de junho.
O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 105% maior que a média histórica de óbitos em MS, e 70% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há um ano e quatro meses no Estado.
Os nascidos em MS foram 22.343 bebês, queda de 7,6% em relação à 2019, mas maior que os 14.883 registros de nascidos vivos de 2020, o menor número semestral da história do Estado.
Segundo as entidades cartorárias, o número de mortes perto do número de nascidos gera um menor crescimento vegetativo da população no Estado o que leva ao uma situação nunca vivenciada, a igualação entre o número de nascimentos do número de óbitos.
A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 14.897 mil nascimentos a mais, caiu para apenas 8.391 mil em 2021, uma redução de 43,7% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 40,2%, e em relação a 2019 foi de 48,1%.
Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.
“Acompanhar os dados no Portal da Transparência é uma forma de informação capaz de conscientizar a população através dos números, pois eles refletem fielmente o que está acontecendo e no país e no estado”, destaca o presidente da Arpen-MS, Marcus Roza. “Notamos que nos últimos meses, houve um aumento nos números de óbitos e uma queda nos nascimentos, resultando em um menor crescimento vegetativo da população, informação crucial para o planejamento das políticas públicas no Estado”, completa.
Fonte: MS Notícia